Nosso cachorrinho foi enterrado hoje! Dá uma saudade dos tempos em que ele acompanhava a gente em todas as ocasiões... Ele era educado, vivia dentro de casa, dormia no meu quarto, quase sempre na minha cama.
Ele ficou extremamente doente, tomava medicamentos pra coração, pressão alta e estômago; fazia ECG regularmente.
Comia de tudo, mas, adorava soja e também mamão.
O Pit tinha 13 anos. Nos últimos dois dias seu estado se agravou, ele recusava alimentos, andava lentamente e logo no início da noite de ontem, soltou um gemido, caiu na sua caminha e eu avisei meus familiares que ele estava morrendo... Abanou a cauda quando viu meu filho.... Ele ficou um tempão lá com ele, acariciando o corpinho… A respiração ofegante, o olhar parado começando a perder o brilho e o corpinho largado...
Nesse momento lembrei-me do dia que o conhecemos. Era um filhotinho e estava com meu filho na sala, quando chegamos de uma viagem... Presente de uma namorada. O seu lugar preferido nesta época era estar deitadinho exatamente sobre os pés de quem se encontrasse sentado... Cabia direitinho nesse espacinho dos pés... Com esse gesto, conquistou a todos nós prontamente.
Quando temos uma perda é muito difícil digerir a situação.
Não é uma coisa para qual estamos preparados.
Normalmente associamos as perdas ao fracasso, quando nem sempre uma coisa está ligada à outra...
Presenciar a respiração pesada… O olhar esbranquiçado, já sem vida… E o suspiro final foi algo tão intenso e absurdamente belo de triste. Depois de um segundo o Pit deixou de existir.
Vê-lo morrer foi ver um pouco da minha vida em retrocesso… Talvez por isso a morte nos atinja tanto… Quando nos deparamos com a morte somos obrigados a NOS colocar em perspectiva… A encaramos a nossa mortalidade… Afinal, é a nossa única certeza… Somos concebidos, nascemos, crescemos e morremos…
Por isso que, vê-lo morrer foi a maior experiência que presenciei até aqui. Um ser vivo que acompanhei por 13 anos… Toda a vida e alegria que ele representava está agora na minha memória e nessas poucas e superficiais linhas.
Não estou triste… Só contemplativa. Não devemos temer a morte… Ela é o grande milagre da vida.
Mas é isso...
Oi Marisa, quanto mais a conheço mais te admiro. Realmente as perdas podem nos nos levar a reflexões e lembranças de bons momentos, mas jamais a tristeza. Seja forte, compartilho com vc a sua dor.
ResponderExcluirAbraços.
Elizabeth
eljeso@bol.com.br
Oi Marisa,
ResponderExcluirquando li sua declaração de saudade, pensei em como será quando a hora da minha mell chegar... Ela vai fazer 02 anos em maio e faz parte da família! É minha filhota adotada!!!
É uma conseqüência natural e ainda bem que vai demorar muito...
Lamento a sua perda.
Mas, faz parte...
bjokas, Cátia
Olá Marisa
ResponderExcluirEntendo seu pesar...tenho a Nina que é minha companheirinha de todas as horas...sei bem como nos afeiçoamos a esses amiguinhos tão leais!
Bj
Nilda
QUERIDA AMIGA SÓ AGORA ESTOU PODENDO VISITAR OS BLOGS DAS AMIGAS(FALTA DE TEMPO) ESTOU TRISTE POR TI QUERIDA!NÃO SEI O QUE É SENTIR A PERDA DE UM ANIMALZINHO PORQUE NUNCA TIVE UM(POR OPÇÃO)MAS NÃO DEVE SER FACIL NÃO.MINHA IRMÃ TEVE A MESMA TRISTEZA,E SABE O QUE ELA FEZ?FOI LOGO COMPRANDO DUAS HEHE,ASSIM A TRISTEZA NÃO DUROU MUITO TEMPO.BEIJÃO NO CORAÇÃO.FICA COM DEUS.
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